Ainda persistem dúvidas recorrentes sobre o inventário com tecnologia RFID. Como avaliar a vantagem na operação? Como conduzir o processo para melhor aproveitar a tecnologia? A PDA-On estruturou aqui as informações mais relevantes para quem quer adotar um processo de inventário mais ágil e preciso com RFID.

Vamos lá!

 

Qual a principal vantagem?

As aplicações dependem do ambiente do cliente, mas, sem dúvida, o conjunto tempo/controle é o que representa o principal atrativo de adotar um inventário com tecnologia RFID.

 

Um parâmetro simples para ser avaliado é o de que um inventário sazonal, que toma 1 ou 2 dias inteiros – e às vezes exige interrupção de operação –, pode ser realizado em apenas 1 período (um turno estendido, por exemplo, sem interrupção de operação). Isso viabiliza, inclusive a realização de mais inventários, aumentando a exatidão da disponibilidade de estoque.

 

Outra vantagem a ser considerada é a de que a exatidão a que se pode chegar é de 100%, em estoques de itens paletizados, principalmente, em que a movimentação seria realizada com empilhadeiras automatizadas. Isso implica em uma presteza no atendimento a pedidos e auditorias sem precedente – um valor de negócio a ser considerado além ainda do “tempo/controle”.

 

O que muda no meu processo?

Temos indicado alterações discretas no processo das empresas que vimos assessorando a fim de que suas rotinas sejam preservadas ao máximo. Mas as possibilidades de aperfeiçoamento são bem relevantes, caso o processo seja analisado como um todo, pois o espelhamento do mapa de estoque ou o estabelecimento de rotas otimizadas pode ser um facilitador na automação dos processos na medida em que há a minimização da interação do operador quando do armazenamento de itens, por exemplo.

 

O que a empresa deve fazer para “dar certo”?

Um projeto de automação com RFID deve contemplar 3 “camadas”, no mínimo:

  • Processos: devem ser mapeados para que todos os detalhes a serem controlados estejam adequadamente previstos.
  • Equipamentos/Infra: uma boa especificação vai garantir a robustez do atendimento aos processos, considerando as peculiaridades e ambientes de cada empresa.
  • Sistemas: tanto o middleware (Quanto RFID) quanto os sistemas legados (ERP e/ou WMS) devem ser analisados conjuntamente desde o início para que as informações, relatórios e arquivos necessários à integração sejam previstos e integrados.

 

Caso uma destas camadas não seja adequadamente considerada, há risco de insucesso, pois, ao mesmo tempo em que não há, de fato, grande desafio técnico envolvido, a não observância destas premissas pode levar a lacunas de processo ou de informações que dificilmente são corrigidas depois.

 

Como fica o investimento e o retorno?

A cada projeto há uma linha de despesa a ser atacada: mão de obra direta, indireta, tempos em processos, retornos de carga, desvios em estoque, furtos, imprecisões, etc. O que temos percebido, entretanto, é que a tônica tempo/controle tem respondido bem aos cálculos de ROI em diversas situações, reposicionando a logística da empresa em relação à concorrência, com ganhos no atendimento ao cliente ou na otimização de sua operação. 

 

Considerando ainda que muitas empresas precisam ainda fazer a atualização de seus parques de coletores de dados ou estão em momento de expansão, os investimentos costumam ser compatíveis com orçamentos já previstos para este tipo de evolução.

 

Em resumo, temos o seguinte quadro considerando uma operação de armazém geral ou centro de distribuição médio.

 

Comparação Prática

Confira abaixo, lado a lado, os benefícios de evoluir seu processo de inventário.

 

 

Sua empresa está considerando aperfeiçoar seus processos logísticos? Conheça a Plataforma Quantum RFID.

Venha conversar com a gente!

Leia mais