A decisão sobre o início do uso de coletores de dados ou, em outro momento, a atualização do parque de equipamentos, é um processo que envolve geralmente 3 atores.

 

  • Logística: levanta as necessidades da operação e é onde residem as “dores” a serem mitigadas.

 

  • TI: considera aspectos técnicos de hardware, software e processos para a definição dos equipamentos ideais.

 

  • Financeiro/Compras: buscam a aquisição dos itens e zelam pelo bom equilíbrio do retorno do investimento.

 

Consideramos, neste momento, que o papel da TI é a base deste triângulo, pois há um ponto fundamental que está na sua área de atuação que é avaliar o sistema – ERP, WMS, TMS, etc. Em resumo, é isto que vai determinar se a empresa poderá utilizar coletores mais ou menos atualizados em sua operação.

 

Relembrando outro de nossos artigos, o coletor de dados é um computador com configuração geralmente robusta o suficiente para operar por 5 anos, ou mais.

 

Mas, muitas vezes, vemos que a eles são relegadas tarefas bem simples que dependem apenas de protocolos básicos de comunicação e que estão ficando defasados, pois o padrão Windows já está em declínio desde há alguns anos e cada vez menos modelos estarão disponíveis ao mercado. E os que estiverem disponíveis, ainda assim, terão configurações bem aquém do que já estiverem trabalhando no padrão Android.

 

Fazendo uma rápida pesquisa sobre “coletores homologados” em alguns dos sistemas mais famosos do mercado, notamos 2 pontos alarmantes:

 

  • Citação frequente do protocolo VT100 (Telnet): cada vez mais será difícil prover equipamentos compatíveis com este padrão de comunicação e o parque de coletores operando nesta situação é imenso (!).

 

  • Modelos desatualizados em 3 ou 4 anos: a referência do cliente fica restrita a equipamentos com configurações e recursos “antigos”.

 

Com isso, fica o convite aos colegas de TI atuantes em operações logísticas, juntamente aos provedores de sistemas para o segmento logístico, para que, dentro dos seus interesses e prioridades, abram suas agendas para conversar conosco acerca dos equipamentos e tecnologias atuais e perspectivas de curto e médio prazos, pois estamos à disposição para contribuir no que for possível para a atualização de padrões de mercado que, se por um lado já sofrem pressões práticas de obsolescência, por outro podem resultar em ganhos operacionais pelo melhor desempenho de equipamentos mais avançados.

 

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